sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Quo vadis, Domine?

Fugir desse mar de pecados
Onde somos naufragos,
Encalhados num banco de arei
a,
Vendo nossa transformação...,
Isso me enche de pena.
Quo vadis, Domine?

Fugir desta melancolia infinita
Onde a morte chora ao anoitecer,
Desejando um
a aurora amanhecer.
Quo vadis, Domine?

Não nos deixe com a dor,

Que dá ferida nos arranca,um soluço, uma tristeza,
Por que sem ti, vamos perecer,
Quo vadis, Domine?


II

Quo vadis, Domine?
Traga-nos um alento, um amparo
Dá a vida, mas nos traga o aprendizado...
Uma pomba, que seja voando:
Anunciando, Anunciando!

Venio iterum crucifigi,
E esse meu ato que liberta,
Só àquele que me segue, não no corpo,
Me segue obediente na alma...
Liberte-se, deixe sua prisão deserta,
Bata as asas da esperança!

E não mais precisarei,
Infinitas vezes perguntar,
Aonde vai o meu senhor,
Para que ele não tenha que
responder, que pelo meu pecado,
Sempre, Sempre...
Venio iterum crucifigi.

Enquanto direi no futuro,
Que ele não vai a lugar algum,
Ele está dentro de nós.

Betânia Uchôa

3 comentários:

Anônimo disse...

me encantan tus temas, un besote para ti

http://www.orkut.com.br/Main#Home disse...

POETISA BETANIA!
PARABENS PELO TEU LINDO TRABALHO!
SUCESSO AMIGA!
BEIJOS DA ROSANGELA

Roberto Uchoa disse...

Sim, sacrificio daquele que nos resgatou, resta-nos aceitarmos o resgate, e fazermo-nos
digno dele...