Onde somos naufragos,
Encalhados num banco de areia,
Vendo nossa transformação...,
Isso me enche de pena.
Quo vadis, Domine?
Fugir desta melancolia infinita
Onde a morte chora ao anoitecer,
Desejando uma aurora amanhecer.
Quo vadis, Domine?
Não nos deixe com a dor,
Que dá ferida nos arranca,um soluço, uma tristeza,
Por que sem ti, vamos perecer,
Quo vadis, Domine?
II
Quo vadis, Domine?
Traga-nos um alento, um amparo
Dá a vida, mas nos traga o aprendizado...
Uma pomba, que seja voando:
Anunciando, Anunciando!
Venio iterum crucifigi,
E esse meu ato que liberta,
Só àquele que me segue, não no corpo,
Me segue obediente na alma...
Liberte-se, deixe sua prisão deserta,
Bata as asas da esperança!
E não mais precisarei,
Infinitas vezes perguntar,
Aonde vai o meu senhor,
Para que ele não tenha que
responder, que pelo meu pecado,
Sempre, Sempre...
Venio iterum crucifigi.
Enquanto direi no futuro,
Que ele não vai a lugar algum,
Ele está dentro de nós.
Betânia Uchôa
3 comentários:
me encantan tus temas, un besote para ti
POETISA BETANIA!
PARABENS PELO TEU LINDO TRABALHO!
SUCESSO AMIGA!
BEIJOS DA ROSANGELA
RÔ
Sim, sacrificio daquele que nos resgatou, resta-nos aceitarmos o resgate, e fazermo-nos
digno dele...
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