quarta-feira, 23 de março de 2011

Um vez, um amor



Uma vez, um amor


Uma vez eu tive um amor, um sonho,
Nasceu numa tarde em pleno outono.
Ficava encantada com seu ar risonho,
E do meu coração, você se fez o dono.


Um amor brando, doce, assim exponho.
Vivia a cantar e a sorrir até no sono,
Quando partia, doía, ficava tristonho
De pensar que podia ficar no abandono.


Esse amor sentido, que era luz, era dor;
Quem podia viver assim, entre mundos,
Do real sentido, desse amor fingidor.


Mas sempre estava ali, esse amor;
Sem fazer sentido, sentido profundo,
E morreu assim, sem um salvador.


Betânia Uchôa


Um comentário:

Unknown disse...

"Quando algo que você goste acabar,
ou simplesmente ir embora,
lembre-se que as folhas do outono
não caem porque querem
e sim porque é chegada a hora".

(Cristian Arza)

Bom FDS! Beijos na alma...M@ria