terça-feira, 11 de maio de 2010

Soneto ao amor distante


-Soneto ao Amor distante-
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Quando a saudade chegar sem avisar
Imagine o meu sorriso, na face a brilhar.
Note ele se alargando até chegar ao olhar
O meu olhar fará essa dor suavizar...
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E se um múrmurio chegar ao seu ouvido
É minha voz a recitar ou cantar e não temas...
É apenas a lembrança de nossos dias vividos
Para suportar a dor, e do amor, é o emblema...
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Mostrando ao mundo que a vida é bela e leve
Quando encontramos o amor maior e deve,
Fazer dele a força para lutar e nos impulsiona.
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A combater a distância e nos buscamos,
Sempre juntos, com mais força e damos
Fim a distância, com tal ímpeto que emociona.
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-Betânia Uchôa-

6 comentários:

INTENSIDADE DE UM MINUTO disse...

" Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida. "
Clarice Lispector

vanda ferreira vanda ferreira bugra sarará disse...

Betania, prazer em estar contigo! Quando eu crescer quero ter um blog igual ao seu. Parabens por seu belo trabalho e seriedade.
Carinhoso beijo de mim.

INTENSIDADE DE UM MINUTO disse...

linda voltei para dizer que tem um selinho...

http://www.orkut.com.br/Main#Home disse...

PARABENS POETISA BETANIA!
BELA POESIA!
TUA FÃ

Rosa costa disse...

Bethania,conheci vc,através da Alma,gosto muito de lê-la,e compartilho com meus amigos e amigas,vc. é muito boa.Rosa

Roberto Uchoa disse...

Mas quando o amor se torna uma paixão verdadeira,
Puro como uma hóstia erguida sobre o altar,
Quando um amor domina uma existência inteira
Como a lua domina os vagalhões do mar,
Quando é o amor radiante, esplêndido, que aflora
Em nossos corações um pavilhão d'aurora
Desdobrado no azul, quando é o amor profundo,
Um amor que nos vestes uma rija armadura
Para se atravessar a batalha do mundo,
Como um leão atravessa uma floresta escura,
Então adoro o amor, de joelhos, como adora
No topo da montanha um índio o sol doirado,
E o peito que o encerra é um sacrário estrelado.

Guerra Junqueiro in “A Musa em Férias”